terça-feira, 28 de maio de 2013

entrevista:BANDA POEMA SONORO-parte 2

*COMO É SER MÚSICO EM JOINVILLE?COMO É A RELAÇÃO DE VOCÊS COM OUTRAS BANDAS DA CIDADE? EDUARDO-É muito difícil.Há muito apoio mas pouco reconhecimento das pessoas.Falta também conhecimento de todas as dificuldades que um músico enfrenta. MARCO AURÉLIO-Os donos das casa de espetáculo preferem a quantidade no lugar da qualidade.Eles pagam cachês baixos a músicos iniciantes tirando espaço de profissionais mais experientes.Estamos adotando uma postura profissional e exigindo cachês por um valor mais justo e compatível com a qualidade de nosso espetáculo PATRÍCIA-Alguns donos de casas de espetáculo têm procurado priorizar a qualidade,porém ainda são poucos.E também são poucos os músicos que podem impor o cachê que querem,geralmente são os músicos mais conhecidos e que têm nome MARCO AURÉLIO-A situação do músico joinvilense tem melhorado um pouco com a atuação cada vez maior da AMUJ(Associação dos Músicos de Joinville)e com o SIMDEC(NOTA DO BLOG:esse é um fundo municipal de apoio a projetos culturais).Seria interessante existir em Joinville um espaço exclusivo para a apresentações dos músicos.Participamos de um festival de música em Timbó e eles estão nesta área muito na frente de Joinville.(NOTA DO BLOG;com a exceção de Cassiano,que é engenheiro,todos os membros do POEMA SONORO sobrevivem da música.Marco Aurélio e Eduardo também são professores de música) *QUAIS SÃO SUAS INFLUÊNCIAS MUSICAIS? EDUARDO-Somos bastante ecléticos e gostamos desde mpb até rock.A nossa música não é comercial e aquele tipo de música que toca em um restaurante ou bar.Elas exigem reflexão e que as pessoas estejam atentas às letras CASSIANO-Não dá para rotular nosso som MARCO AURÉLIO-Eu definiria nosso estilo como POEMA SONORISMO,ou seja,único.Musicamos poemas muito curtos como um de Caco de Oliveira e também poemas muito longos como SERRA e tudo é impossível de alguém imitar

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